Analise: Série Flying Customs
Em 2013, a Hot Wheels relançou uma de suas séries com proposta vintage, a Flying Customs com alguns modelos do passado e recentes, o blog fez uma analise dela, acompanhem.
Em 2006, a Hot Wheels lançou a série Flying Customs com a ideia de reproduzir modelos com a pintura dos anos 1980, o que na verdade era uma continuação da cultuada série The Hot Ones do final do século XX. Para o primeiro ano foram 17 modelos e no seguinte mais 7, neste período ela alternou a presença nas lojas com outras duas séries, a Super Chrome e a Lowrider.
Sete anos depois a série reapareceu com a mesma embalagem, pintura e as rodas utilizadas pela Hot Wheels nos anos 1980, os modelos utilizados alternavam os clássicos da época como o '73 Ford Torino e recentes como o '69 Corvette.
Os modelos selecionados
A Hot Wheels apresentou 27 modelos para a série, a maioria deles com pintura de corrida enquanto que os outros traziam decais com desenho típicos dos anos 1980. As miniaturas foram baseadas em versões dos anos 1950 a 1970 - a exceção foi o Dumpin 'A que é dos anos 1930 e o Ford Thunderbird Pro Stock -. A marca da Mattel aproveitou também a série para o relançamento do novo molde de alguns dos seus clássicos como o Sheriff Patrol e o '73 Ford Torino, esse último com a pintura original de uma versão considerada rara, além disso, o Porsche 914, o 935 e o Nissan Skyline 2000GT-R apareceram pela segunda vez.
Uma outra característica das minis da série é que elas vinham com corpo e chassi de metal, e a pintura estava muito bem feita, ou seja, sem falhas.
O que não deu certo?
Sheriff Patrol (branco) com rodas OH douradas, '73 Ford Torino (vermelho) com rodas BW azuis e Jeep CJ-7 com rodas CT
A Flying Customs foi claramente pensada para o mercado americano com a ideia de reviver o saudosismo do passado, mas nem lá deu certo, muito se deve aos modelos escolhidos, a série não trouxe nenhum lançamento, embora o retorno de minis como o Sheriff Patrol, o Jeep CJ-7 e o '73 Ford Torino tenham sido positivos.
Outra questão foi o preço, embora todos tenham vindo com chassi e corpo de metal, as rodas com pneus de borracha é quem enche os olhos dos colecionadores, e as rodas clássicas não justificavam o que se cobrava a mais.
A pintura e os decais escolhidos também não agradaram, muito porque o colecionador de hoje não é o mesmo dos anos 1980, e mesmo este não estava tão empolgado assim para reviver essa época.
Veredito
Na opinião do blog a série possui modelos legais, as pinturas são interessantes e remetem em alguns uma época importante das miniaturas na Hot Wheels, as rodas clássicas representam outro diferencial e combinou bem com a proposta, no entanto, os valores praticados realmente pesaram, pois como sempre ocorreu a ausência de detalhes como pintura nos faróis dianteiros e traseiros.
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