Mainline 2017 - Uma analise completa

O ano de 2017 se foi, e a Mainline da Hot Wheels também, por isso é chegado o momento de fazer uma analise completa da mesma, acompanhem.

Como é sabido a linha básica da Hot Wheels é a mais procurada ao redor do mundo, por isso muito do que se publica na internet gira em torno dela. Como faz desde a sua fundação Minis em Foco realiza uma analise completa com números e comentários sobre o que esteve presente na mesma, vejamos a seguir:

Os números

De acordo o divulgado pela Mattel, a Mainline teve um total de 456 modelos, sendo 250 únicos e mais 191 variações de cores e mais 15 Super T-Hunts.

Daqueles que são únicos 119 deles são licenciados (cinco a menos que no ano passado). Os lançamentos totalizaram 49 com 24 deles sob licença.

A série T-Hunt como ocorre ao longo dos últimos seis anos foi composta de 15 Super e 15 Regulares (um para cada lote).

As sub-séries totalizaram 30, mais uma vez a maioria delas dedicadas as crianças.

A segunda série mais procura a de TV, cinema e games contou com 17 exemplares.

Separando os licenciados por países de origem e continente temos: 56 para os Estados Unidos, 26 para a Europa, 20 para o Japão e mais uma vez 1 para o Brasil.

As fabricantes de carros reais que mais tiveram representantes foram: GM (Chevrolet, Pontiac, Cadillac) com 25, Ford (incluindo a Lincoln) com 16, Chrysler (Plymouth e a Dodge) com 13, e a Nissan (incluindo a Datsun) com 08 foram as que tiveram maior participação.

Entre os carros individuais os campeões mais uma vez são: o Camaro com 06, o Mustang e o Corvette com 04 participações cada e o Charger com 03.

Os destaques

O ano foi bem diversificado em matéria de destaques começando pelos lançamentos com a presença forte de modelos japoneses como o Honda Civic Type R, o Nissan GT-R, o FuguZ, o Mazda RX-7. 

Da Europa tivemos o Pagani Huayra Roadster, o Porsche 934.5 e o AMG GT marcando o retorno da Mercedes-Benz a Hot Wheels. 

Dos Estados Unidos o Mustang estreou a versão GT conversível, o Corvette a C7 Z06, o Camaro a ZL1 e o novo Ford GT finalmente teve o modelo de corrida reproduzido. 

As estrelas de cinema também marcaram presença com o Ice Charger e o Dodge Charger Off Road da franquia Velozes e Furiosos, além da nave Milano de Guardiões da Galáxia. Na Volkswagen o sucesso ficou para a Volkswagen T2 Pickup que sumiu na maioria dos grandes mercados e o Kafer Racer.

Entre as repinturas quem se destacou foi a BMW 3.0 CSL Race e a M4, a McLaren F1 GTR que retornou depois de sete anos a Hot Wheels, o '69 Dodge Charger 500 com a pintura da Mooneye que também se fez presente na Kool Kombi, e a '56 Ford F100 com uma belíssima pintura cinza claro com detalhes simulando ferrugem.

Para completar teve também a estreia das rodas DD8 com partes vazadas, e que deixaram muitas minis com um visual muito bonito com elas.

Analise

Vou começar pelos lançamentos, em quantidade licenciada não houve novidade, ou seja, repetiram-se 24 modelos, só que dessa vez a diversidade foi maior com a presença do lado japonês da versão Type R do Civic de penúltima geração, do Mazda RX-7 de 1995 que ficaram bem desenhados e pintados. 

Entre os europeus é preciso citar o Porsche 934.5, o Pagani Huayra Roadster que foi uma tremenda surpresa e o AMG-GT da Mercedes que traz de volta a marca alemã a El Segundo. Seguindo a tradição Mustang, Camaro e Corvette apareceram com versões de suas novas gerações, o primeiro sem capota com pintura nos faróis e lanternas, além da presença de retrovisores; o segundo com um belo visual da opção mais radical; e o terceiro com um desenho agressivo e detalhado do mais potente dos Vetes até o momento.

O pessoal que gosta de filmes, séries de TV e games também foi agraciado com os Charger da franquia Velozes e Furiosos que lembram bastante os originais, e ainda tiveram a disposição o retorno de clássicos como a Mystery Machine, o K.I.T.T., o sedan de Homer Simpsons e alguns outros.

E não poderia deixar de falar da Volkswagen com a T2 Pickup lowrider e o Beetle (Fusca) com kit de carroceria de corrida e pintura da MOMO.

Os Super T-Hunts vieram bem variados com menos modelos das três grandes dos Estados Unidos, o dobro de modelos de série de TV e Cinema de 2016 e uma belíssima pintura em um deles da equipe Falken, mas sinceramente tirando o último o restante não empolgou, e olha que tinha projetos bons, mas alguns fatores como pintura equivocada e ausência de alguns detalhes desapontaram, são os casos do '17 Acura NSX e da Chevy C10 de 1967.

Imagem: site Hot Wheels Newsletter

Entre as variações de pintura de estreantes de anos anteriores foi possível ver muitas novidades legais como os BMW, as McLaren, o Honda Civic 1990, o Mazda RX-7, o Ford GT 2017 com cores observadas nas versões originais.

Os personalizados com grafismo de propaganda ou ligadas há algum tema foram mais uma vez interessantes. Podemos citar o Ford Focus RS com a marca KONI, o Charger SRT com o nome MOPAR, o VW Kafer Racer com o grafismo da MOMO, o Plymouth Barracuda Formula S com flames. É claro que nem todos impressionaram, a Art Car mesmo veio com a pintura do ano passado, mas não ficou legal nos exemplares escolhidos.

Tenho que falar também dos lançamentos não-licenciados com destaque para a picape Solid Muscle, o Aristo Rat e o Surf n Turf. A primeira é um projeto ousado e futurista de um clássico da GM que também teve uma versão criada pela Hot Wheels. O segundo é um tipo de Hot Rod com motor refrigerado a ar traseiro, e o terceiro é um desenho cartunesco de uma station wagon dos anos 1930.

Comparando com 2016 houve uma redução de 33% na quantidade de modelos americanos, enquanto que os japoneses cresceram o mesmo percentual, nada de muito assustador, pois em 2015 os números ficaram próximos dos de 2017, mesmo assim mostra um cansaço com os carros das grandes montadoras do país e o desejo de ver mais dos nipônicos. Não existe surpresa nisso, pois os carros das fabricantes da terra do sol nascente estão por lá desde os anos 1960 e vendem bastante.

Enfim, a linha básica 2017 foi muito boa para quem esta iniciando o hobby agora, pois lançamentos antigos retornaram, a gama de variações foi satisfatória e os lançamentos agradaram. Para o pessoal que já esta há mais tempo no colecionismo as melhores aquisições ficaram para os novatos, ou seja, aqueles que apareceram pela primeira vez na marca, e que de preferência não tenham também "dado as caras" em outras fabricantes.

Opinião de Minis em Foco colocada e agora o blog quer ouvi-lo, o que achou da Mainline 2017? Comente.

Confira aqui a analise completa da Mainline 2016.